quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Depois de anos acariciando as dores que me deixaram partida, finalmente as deixei partir. E fiquei inteira."







Amor que é amor não mede esforços, não exita, não necessita de horas refletindo entre ganho e perda, amor que é amor está sempre em primeira opção. Considero que amar alguém é se sentir pronto a abdicar de muitas coisas, amor que é amor não deixa dúvidas. 

Acredito que mesmo de pés cansados e corações confusos, a gente sabe quando é amor e quando não é. O difícil é saber a hora em que o amor se torna apenas uma lembrança viva de um sentimento bom, mas que deixou de existir.

O tempo realmente se encarrega de colocar pontos finais, somos nós que temos uma mania de não aceitar que algumas coisas se foram, mesmo que outras ainda melhores estejam por vir. A gente se prende na segurança de um passado, mesmo que ele ainda abra a ferida que a vida insiste em apagar. 

Por mais que se doa, por mais triste que seja ficar sozinho, ainda considero essa estrada mais fácil de habitar do que aquelas que nos fazem sentir metade do ser humano que somos.

Mudei tanta coisa na minha vida pra ficar mais perto do que fazia meu coração bobo sentir-se vivo, e agora há tantas outras coisas que me fazem sorrir sem culpa, que não necessito de nada que não me possa proporcionar a calmaria sagrada de quem tem esperança.   

domingo, 16 de outubro de 2011

Um coração ou uma mente tranquila?







Sempre achei que amadurecer tinha alguma coisa a ver com mudanças nos meus sentimentos, nos meus desejos e vontades, mas sabe a verdade é que não tem nada a ver, o que acontece é que quanto mais vamos amadurecendo vamos aprendendo a pesar na balança, a ter controle sobre as nossas ações, mas não nunca sobre nossos sentimentos. E me pergunto no meio dessa mistura de razões com emoções, o que vale mais, um coração ou uma mente tranquila?